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quinta-feira, 25 de março de 2010

De Repente você é Judeu e não Sabe!

Muitas foram as formas de sobreviver..!

Às vezes, numa dor imensa, a mãe colocou seu filho
numa cesta e o acompanhou de longe.
Outras,
entregou para algum casal que não "levantava
suspeita" e morreu cada dia que viveu.
E quantas, separavam os mais velhos dos caçulas,
para tentarem a sorte..

Se reencontravam?
Sim, às vezes havia esse reencontro!
Elohim, quanto beijo e abraço!
Como se olhavam, parecendo ter receio
de não mais encontrar!!
Foram tantas fugas, tantas formas de viver,
da Palabra de D'us Preservar,
que mudavam até de nomes, mas sempre deixando uma pista.
Como se dissessem:
Aqui mora um judeu e como judeu continuará!

Há muito tempo que sabemos o Brasil um País Irmão
e muitos são os casais em Israel que não tendo filhos,
vêm para o Brasil adotar uma criança!
Por que?
Porque sabe-se adotar um judeuzinho.
Sobrenomes de acidentes geográficos, cidade, árvores
e bichos são indicação de pessoas de origem judaica.

Daí porque canso de ler pessoas me dizendo que
sem "entenderem o porquê", mas ao lerem o que escrevo
e ouvirem as minhas músicas, choram!
Com que alegria apresento alguns nomes
que comprovadamente são.
JUDEU, VOCÊ?

LETRA A
Abreu,  Álvares,  Azeredo,  Ayres, Affonseca,  Azevedo,  Affonso, Aguiar, Almeida, Amaral, Andrade, Antunes, Araújo, Ávila, Azeda.

LETRA B Barboza, Barros, Bastos, Borges, Bulhão,Bicudo.

LETRA C
Cardozo, Campos, Cazado, Chaves, Costa, Carvalho, Castanheda,  Castro, Coelho, Cordeiro, Carneiro,  Carnide, Castanho, Corrêa, Cunha.

LETRA D Diniz, Duarte, Delgado, Dias.

LETRA E Esteves, Évora.

LETRA F Febos, Fernandes, Flores, Franco, Ferreira, Figueira, Fonseca, Freire, Froes, Furtado, Freitas.

LETRA G Galvão, Garcia, Gonçalves, Guedes, Gomes, Gusmão.

LETRA H Henriques.

LETRA I Izidro.

LETRA J Jorge.

LETRA L Laguna, Lassa, Leão, Lemos, Lopes, Lucena, Luzaete, Liz, Lourenço.

LETRA M

Macedo, Machado, Maldonado, Mascarenhas, Martins, Medina, Mendes, Mendonça, Mesquita, Miranda, Martins, Moniz, Monteiro, Moraes, Morão, Moreno, Motta, Munhoz, Moura.

LETRA N Nagera, Navarro, Nogueira, Neves, Nunes.

LETRA O Oliveira, Oróbio, Oliva.

LETRA P Paes, Paiva, Paredes, Paz, Pereira, Perez, Pestana, Pina, Pinheiro, Pinto, Pires, Porto.

LETRA Q Quaresma, Quental.

LETRA R Ramos, Rebello, Rego, Reis, Ribeiro, Rios, Rodrigues, Rosa.

LETRA S Sá, Sequeira, Serqueira, Serra, Sylva, Silveira, Simões, Siqueira, Soares, Souza.  

LETRA T Tavares, Telles, Torrones,Tovar,Trigueiros, Trindade.

LETRA V Valle, Valença, Vargas, Vasques, Vaz, Veiga, Vellez, Vergueiro, Vieira, Villela.

rivkahcohen

Judeus do Kilombos (Kilombo Zumbi dos Palmaress)

Zumbi dos Palmares 
Abriu o quilombo não apenas aos negros foragidos

O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco!
Ao chegarem em Israel, os médicos diagnosticaram nos falashas casos fisiológicos e de nutrição semelhantes aos encontrados nos sobreviventes dos campos de concentração. Chegaram magros, famintos, sem propriedades. Hoje eles são parte integrante da sociedade israelense.

Nunca é demais lembrar que Israel foi o único país do mundo que retirou negros da África para lhes dar vida, conforto, estudo,  trabalho e dignidade.

Além da África, na Índia há duas comunidades de judeus negros. Os mais conhecidos são os Bene Israel, de Bombaim. Sua cor é escura e a língua cotidiana é o marata. Sua vida diária pouco difere da população indiana, exceto quanto à religião. No Sul da Índia, em Cochin, há os judeus totalmente negros como os demais indianos do sul, cuja língua é o malaiala, idioma falado antes das invasões indo-européias. Remontam suas origens a uma da 10 tribos de Israel desaparecidas no exílio assírio, embora não seja historicamente comprovado. Nos EUA há grupos de negros que praticam o judaísmo e se chamam de "judeus etíopes". Sua posição é um tanto radical em relação aos judeus brancos. No Brasil, além de negros, os quilombos reuniam 'bruxas', hereges, ciganos e judeus.

Há registros da presença permanente nas aldeias de mulatos, índios e brancos. A perseguição da época a minorias étnicas, como judeus, mouros e outros, além do combate às bruxas, heréticos, ladrões e criminosos, explica brancos terem ido viver no quilombo de Palmares. Zumbi foi o maior líder quilombola e sem dúvida o mais enigmático e místico. Sob seu reinado viveu e lutou o maior quilombo da história; grande também pela sua face multiétnica, pois em suas fortificações se refugiaram os escravos foragidos, os judeus perseguidos, os hereges e os índios entre outros, segundo as últimas descobertas de arqueólogos e etnólogos. Por volta de 1590, os primeiros fugitivos africanos rompiam suas correntes e fugiam para se agrupar na floresta, nas matas e sertões do Nordeste do Brasil. Pouco numerosos, eles se organizavam em bandos de fugitivos. O número foi aumentando, eles se reagruparam em uma primeira comunidade, que ao longo de sua existência chegou a contar com uma população de mais de trinta mil rebeldes, homens e mulheres de todas as origens. Eles constituíram o primeiro governo de um Estado livre no novo mundo. Inicialmente a população era de negros e poucos índios.

"Zumbi dos Palmares abriu o quilombo não apenas aos negros foragidos da escravidão, mas também aos judeus que estavam fugindo da inquisição"

Com a chegada de numerosos judeus fugidos da inquisição, a população abriu-se aos brancos e estes últimos muito inspiraram a sua organização econômica e política a partir de então. O quilombo era organizado como um pequeno Estado. Havia leis e normas que regulamentavam a vida dos seus habitantes, algumas até muito duras; roubo, deserção ou homicídio eram punidos com a morte. As decisões eram tomadas em assembléias, da qual participam todos os adultos, sendo aceitas, pois resultava da vontade coletiva. Zumbi tornou-se dirigente de Palmares ao questionar, em 1678, a liderança de Ganga Zumba, que, seduzido por um ³acordo de paz², aceitou transferir os quilombolas para uma espécie de ³reserva², onde eles teriam que viver sob vigilância. A resistência de Zumbi a esse engodo é exemplar. Desde muito cedo, negros perceberam que, para se livrar da escravidão, não seria preciso apenas se libertar das correntes; era necessário, também, construir um novo tipo de sociedade. Palmares significava esse desafio não só por organizar-se como uma República dentro de uma sociedade colonial, mas também por questionar as próprias bases do sistema.

É o que fica evidente no relato do português Manuel Inojosa, em 1677: ³Entre eles tudo é de todos e nada é de ninguém, pois os frutos do que plantam e colhem ou fabricam nas suas tendas são obrigados a depositar às mãos de um conselho, que reparte a cada um quando requer seu sustento². Foi isso que motivou as dezenas de investidas militares contra o quilombo ­ que também abrigava judeus, índios, brancos pobres e gente perseguida pelos colonizadores ­ até sua completa destruição, pelo sanguinário bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694. Palmares, contudo, em vez de representar a história de uma derrota, é, até hoje, um exemplo da importância da luta. Zumbi dos Palmares abriu o quilombo para os judeus. Ele não abriu apenas aos negros foragidos da escravidão, mas também aos judeus que estavam fugindo da inquisição. Quando homenageamos no dia 20 de novembro a ³Consciência Negra², é preciso relembrar os horrores e a suprema vergonha do passado escravagista, da mesma forma que devemos relembrar os horrores do Holocausto dos judeus e outras minorias da II Guerra Mundial.

Escrito por Jane Bichmacher de Glasman, escritora e doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica da USP
Fonte: Jornal ALEF

Hebraico

HEBRAICO
(Tema com Continuação no Site Incorporado)

O Hebraico é escrito da direita para a esquerda,
como quem pega cada letra e a leva ao coração.
É uma Língua Sagrada,
com a qual D'us criou o mundo
e seu Alfabeto mantém poder criador,
para os que sabem combinar suas Letras.
Todos falavam o Hebraico.
Até que a única Língua do mundo dividiu-se em setenta
após a construção da Torre de Babel,
mas o povo judeu
jamais deixou de falar o Hebraico.
Até no Egito
era falado e ensinado aos mais novos.
Com o surgimento do sionismo moderno
o Hebraico começou a ser revivido
como Língua falada,
não mais secretamente, não só a quatro paredes,
por Eliezer Ben Yehudah
(1858 - 1922) que se recusou a falar qualquer
outro Idioma e cunhou novas palabras e começou
a compilar um grande dicionário Hebraico,
sem palabras aramaicas.
Atualmente em Israel fala-se o Hebraico
com as adaptações ao mundo moderno, é claro,
como por exemplo:
Microondas, fala-se micro gal.
Nunca dando prioridade a outras Línguas,
mas sim prevalecendo sempre o Hebraico.
Continuação >>>  www.rivkah.com.br/tradicoes/hebraico.htm
Obs.: Copie e Cole o Link No Navegador.

Hatkiva Hino Nacional de Yisrael

Hatikva ("Esperança"), o Hino
Nacional Israelense, nasceu de um poema de

Naftali Herz Imber
, poeta polonês,
escrito em homenagem à fundação da colônia sionista "Petach Tikva"
("A Porta da Esperança"), intitulado "Tikavatenu", ou "Nossa
Esperança".

Tikavatenu ganhou melodia em

1882
, quando

Samuel Cohen
, um colono de


Rishon le Tzion
, teve acesso ao
poema de Herz Imber. Desde então, com várias modificações na letra,
a melodia foi adotada como hino do movimento sionista.

A canção foi oficializada como Hino Nacional de Israel em
1948, quando foi cantada durante a cerimônia de assinatura da
declaração de independência do Estado de Israel, já com a letra
atual.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Adree



Andree Geulen-Herscovici 
 (em breve fotos!)
Professora belga que em 1942 assistiu a uma operação da Gestapo numa escola em que todas as crianças judias foram presas e levadas.
Horrorizada, conseguiu se unir a uma organização judia local de salvaguarda de judeus.
Durante dois anos arriscou a vida em recolher 300 crianças e colocá-las com nomes falsos em lares cristãos e em monastérios.


"Penso que quando você sente que está fazendo algo absolutamente necessário,o medo fica em 2º plano. Você, realmente, nunca pensa sobre isso."

"Tudo que sou hoje devo a esse período da minha vida, a esses 3 anos."
foto:Sebastian Scheiner


Em 18 de abril de 2007 o Memorial de Yad Vashem (Memorial do Holocausto situado em Jerusalém) em Israel, presta-lhe homenagem atribuindo-lhe o título de "Justo entre as nações" e de  cidadã honorária israelita
 

Fonte:   http://www.rivkah.com.br/tradicoes/andree/andree.htm 

Andree Geulen Herscovici

Andrée Quando tinha 17 anos, a guerra eclodiu em 1939.  
Na primeira, a Bélgica foi salvo dos nazistas, mas um ano depois, eles invadiram.  
Andrée ajudou com algum professor na escola local.  
Pouco tempo depois, ela notou que algo estranho estava acontecendo - as crianças estavam desaparecendo de sua classe.  
Quando ela perguntou sobre isso, ela descobriu que as crianças eram judeus que tinham sido levados pelos nazistas.
Adolf Hitler e seus nazistas eram racistas, que acreditava que sua própria sorte de pessoas (a quem chamavam de 'arianos') foram superiores a todos para outro lugar.  
Eles achavam que não havia lugar na Alemanha ou nos países vizinhos para que qualquer aparte de arianos. Todo o mundo foi chamado de "subumanos".  
Em particular, Hitler culpou os judeus por tudo o que havia de errado com a Alemanha e foi determinado primeiro a tirá-las e depois destruir todos eles.  
As crianças da escola Andrée foram levados para um campo de prisioneiros, mais tarde eles seriam enviados para algum lugar pior.
Cuidadosamente, Andrée pediu ao redor entre as pessoas que ela confiava. Ela conseguiu descobrir 2 mulheres que estavam a tentar ajudar as crianças judias escapar das garras dos nazistas.  Andrée queria ajudar também.
A mulher disse-lhe com toda a clareza que, se ela não ajuda, ela teria de levar as crianças afastadas dos pais e fazer uma perigosa viagem com eles para outra parte do país. 
Ela teria que mudar o nome dela, obter documentos de identidade falsos e risco de ser deportado para a Alemanha e preso, no mínimo. 
Foi uma tarefa difícil, mas Andrée foi determinada a ajudar.
A polícia nazista - a Gestapo - tinha uma lista de todos os judeus, em Bruxelas.  
As mulheres tinham uma cópia da mesma lista.  
Era como uma corrida terrível ', como Andrée tentou resgatar crianças e escondê-los com segurança antes que eles foram levados pelos nazistas.
Às vezes os pais encontraram-se quase impossível dar um filho para Andrée.  
A maioria das pessoas não poderia imaginar que os nazistas que querem matar seus filhos e por isso nem sempre apreciam o perigo.  
No entanto, há mais de dois anos e meio, Andrée foi capaz de continuar este trabalho.
Quando uma criança foi colocado em segurança com uma família não-judia no país, seu nome foi riscado da lista. 
Quase 1.000 nomes foram cruzado de fora da lista, tendo sido resgatado.  
Alguns dos pais que ainda estavam vivos ao final da guerra, veio a Andrée para ajudar a localizar seus filhos.  Infelizmente, a maioria de crianças ficaram órfãs.
Embora Andrée estava com muito medo em toda a guerra, ela cresceu muito auto-suficientes e confiantes. As Como ela dizia a si mesma: "Eu cresci muito rápido '.
Trabalho a fazer

P. Como é que Andrée primeiro descobrir o que as crianças judias foram sendo levados pelos nazistas?
A. Andrée primeiro descobriu que as crianças judias foram sendo levados pelos nazistas, porque, quando era professor na escola ...
P. Por que você acha que ela queria ajudar?
A. Ela queria ajudar as crianças, porque ...
P. Você acha Andrée era bravo?  Por quê?
A. Eu acho que ela ... bravo
  porque ...

Coisas a saber:

  • Quem foram Adolf Hitler e os nazistas?
  • A Segunda Guerra Mundial começou em 1939. When did it end? Quando terminou?
  • Verifique no mapa onde a Bélgica.  Eles falam 2 línguas principais aí: o que são?

Pensamentos Extra:

  1.   Por que você acha Andrée só podiam esconder todas as crianças e não as suas famílias?
  2. Como mudar Andrée durante este tempo?
  3. O que você acha Andrée dizer quando ela disse que 'cresceu muito rápido "? 

Traduzido Por: Raimundo Araújo da Silva

Fonte:  hmd.org.uk

 


Tefilá

Tefilá
Jane Bichmacher de Glasman

Doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica - USP,
professora, fundadora e ex-diretora do Programa de Estudos Judaicos da UERJ
O que é Tefilá?
A palavra hebraica tefilá é geralmente traduzida para outros idiomas por reza, prece ou oração, mas não é uma tradução fiel, pois fazer uma prece significa pedir, suplicar e termos semelhantes, para os quais existem palavras hebraicas mais precisas. As preces cotidianas não são simples pedidos dirigidos a D-us para prover as necessidades do dia-a-dia e nada mais. Tais pedidos também são incluídos nas orações, mas a tefilá é muito mais do que isso.

Tefilá deriva do verbo palel (=julgar, pensar, crer, rogar), usado na construção reflexiva lehitpalel (=rezar) significando também autojulgar-se. Assim, reza é também é autojulgamento, auto-avaliação. Quando alguém se dirige a D-us, tem que perscrutar seu coração e examinar-se.


Com base nos textos bíblicos, sabemos que os sacerdotes davam a benção sacerdotal em santuários, que o rei Salomão rezou no Primeiro Templo e diversas preces foram pronunciadas por indivíduos em outros cenários. Mas a de Ana é o único caso na Bíblia em que a prece de uma pessoa comum é oferecida no cenário de culto, no santuário no qual os sacrifícios eram oferecidos. Assim, foi um histórico ponto de conexão para os rabis, que desejavam substituir os sacrifícios pela "prece do coração". Em outras palavras, seu ato é digno de nota como uma ação pessoal e espiritual que, no contexto, desafia implicitamente a hierarquia da ordem social e religiosa.

Tefilot cotidianas

Na época do Templo, o culto consistia essencialmente dos sacrifícios, acompanhados de cantos de salmos e ações de graça. Nas sinagogas, fora de Jerusalém, os judeus reuniam-se para a leitura da Torá. Após a leitura, cada um podia dirigir a D-us suas orações particulares. Mas destruído o Templo, a oração substituiu os sacrifícios.
Enquanto o povo vivia em sua terra, não era necessário fixar textos para as orações públicas e privadas. Mas, quando o hebraico deixou de ser falado no cotidiano, os sábios de Yavne deram às preces uma forma definitiva que tem sido conservada desde então. Quando um judeu, onde quer que se encontre, volta-se para Jerusalém e ora, sente-se unido, pela mesma fé e esperança, expressas pelas mesmas palavras, a todos seus irmãos dispersos.

Se bem que quase todas as tefilot possam ser recitadas sem miniyán (dez pessoas necessárias para as orações públicas), a prece pública tem um valor especial. Certas orações só podem ser ditas em público, entre elas o Kadish (glorificação de D-us), onde se exprime a esperança que o reino divino seja reconhecido em breve e que a paz e a vida sejam concedidas a todo Israel. Durante o ano de luto pelos pais ou no aniversário de sua morte, os filhos recitam o Kadish, em sinal de submissão à Justiça Divina e de respeito por aqueles que lhes inculcaram os preceitos da vida judaica.


A oração principal, depois da leitura do Shemá e das bênçãos que se diz à noite e pela manhã é o Shmone Essrê (=dezoito, pois originalmente consistia de 18 bênçãos) também chamada Amidá, que se recita de pé, voltado para o Oriente. Ela é recitada desde os tempos do exílio da Babilônia, mas foi Rabán Gamliel quem estabeleceu o texto atual, em que se pede a D-us que anule os desejos dos inimigos de Israel, faça desaparecer o mal e reconstrua Jerusalém em breve. No Shabat e dias de festa, em lugar de todas as bênçãos que compõem a Amidá, recitam-se só 7.


Nos dias de semana, recitam-se três tefilot: uma pela manhã, chamada tefilát há-sháhar (da aurora), antes das ocupações habituais; uma depois do meio-dia, minhá (oferenda), que substitui o sacrifício da tarde; e arvit ao anoitecer. No Shabat, dias de festa e início de cada mês, se junta uma quarta tefilá após Shaharit, denominada mussáf (suplemento), por substituir o sacrifício suplementar dos dias de festa. Em Iom Kipur, no fim do dia, recita-se Tefilá Neilá (encerramento).

As orações públicas são cantadas ou lidas em voz alta pelo hazán (cantor litúrgico) seguido pela congregação. Costuma-se recitar o Shmonê Essrê duas vezes: a primeira, em voz baixa, pela assembléia, e a repetição, em voz alta, pelo hazán. Na repetição, intercala-se a Kedushá (proclamação da santidade de D-us), dita alternadamente pelos fiéis e pelo hazán. Os Kohanim recitam também birkát Kohanim (benção sacerdotal), da mesma forma que os sacerdotes recitavam-na no Templo (na diáspora é recitada somente nos dias de festa). Os pais pronunciam-na na sexta-feira à noite, erev Shabat, e em grandes ocasiões, impondo as mãos sobre seus filhos.

O Exagero na Prece

Antonino, que sucedeu a Adriano no governo de Roma, era clemente e justo. No seu reinado os povos foram beneficiados por um período de paz. Ouvia com respeito os sábios e os conselhos dos mais velhos. Freqüentava a sua corte o rabi Iehudá ha-Nassi. Um dia o imperador pediu que o rabi o esclarecesse: Deve um homem, dentro dos princípios de sua fé, rezar a todo instante e erguer suas preces a cada momento?


Esse exagero não é permitido, esclareceu o rabi, para impedir que o homem se habitue a invocar em vão o nome de D-us.


Antonino não compreendeu e retorquiu: A razão que alegas, rabi, não tem cabimento.


Ha-Nassi não insistiu, mas, no dia seguinte, apresentou-se muito cedo na sala do trono e ao entrar saudou respeitoso o imperador bem alto: Salve Tito Aurélio Fúlvio Antonino, senhor de Roma, dominador do mundo! Ave César Augusto!


Sentiu-se Antonino lisonjeado. O rabi, meia hora depois, ergueu-se solene e repetiu: Salve Tito Aurélio Fúlvio Antonino, senhor de Roma, dominador do mundo! Ave César Augusto!


E passou a repetir, de meia em meia hora. Na quarta ou quinta vez o imperador irritou-se e advertiu indignado: Como te atreves, rabi, a zombar assim da realeza? Que pretendes com essa saudação insistente e despropositada?


O sábio Iehudá ha-Nassi falou: Meditai, César, sobre o que acaba de suceder. Sois, um rei mortal e, no entanto, não podeis suportar que vos saúdem de meia em meia hora. E, antes de findar o dia, fizeste calar o importuno. Mais censurável é a impertinência daquele que saudar todo instante o Rei dos Reis!

Referências Bibliográficas:


Da tese de Doutorado da autora deste artigo: "De Rachel a Rachel: Mulher, Amor e Morte", SP, USP, 2001.


Do livro, também da autora do artigo, "`A Luz da Menorá: Introdução à Cultura Judaica", RJ, Stampa, 1999.


Adaptado de "Lendas do Povo de D-us", Malba Tahan, RJ, Record, 1984, p.42-43.

* Jane Bichmacher de Glasman possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) , especialização em Letras LÍNGUA E LITERATURA HEBRAICA pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984) , mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e doutorado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica pela Universidade de São Paulo (1999) . Atualmente é PROFESSOR ADJUNTO da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras. Atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, cultura, poesia, psicologia, filologia. 
Fonte: http://www.rivkah.com.br/tradicoes/tefilah/tefilah.htm  





segunda-feira, 22 de março de 2010

Judeus do Nordeste - Salvador - Bahia

Celebração pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

LOCAL: Sinagoga Kahal Zur Israel, Rua do Bom Jesus (antiga Rua dos Judeus).
DATA: 27.01.10 (quarta-feira)
HORÁRIO: 17h

O QUE É: celebração pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

EVENTO: reunirá 500 pessoas, entre elas sobreviventes do holocausto que moram em Recife: Pola Berenstein, Luiz Kano, Suzi Krautamer e Moisés Lederman; o jornalista e escritor Ben Abraham, nascido na Polônia em 1924 e sobrevivente dos campos de concentração durante a ocupação alemã, e o presidente Luís Inácio Lula da Silva.

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Na programação consta uma cerimônia religiosa; apresentação de violinistas e leituras poéticas e a inauguração de duas exposições internacionais “Desenhos das Crianças de Terezín” e “Anne Frank - Uma História para Hoje”, que ficam em Recife até março. DATA: em 2005, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro), como uma homenagem a ser realizada na data em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 1945. Essa é a primeira vez que a cerimônia é realizada fora de São Paulo e Rio de Janeiro, na primeira sinagoga das Américas. SINAGOGA KAHAL ZUR ISRAEL: depois de recém-descoberta por arqueólogos, em 2002 foi restaurada e transformada em centro cultural. O prédio havia sido demolido no início do século XX, dando lugar a um banco e, depois, a uma casa de material elétrico. Durante o trabalho de recuperação, a equipe arqueológica removeu mais de 750 toneladas de terra e mil metros quadrados de reboco para descobrir a verdadeira configuração interna e identificar as mudanças ocorridas ao longo dos séculos. Entre as principais descobertas, está a cavidade com forma de piscina, encontrada no interior do imóvel e, após análises, confirmada como um mikvê, banheira usada em rituais de purificação, com as medidas de acordo com a tradição judaica. A primeira reforma depois de sua reinauguração foi iniciada em 2009 (370 anos depois da construção original). A segunda fase das obras inclui o projeto de acessibilidade.
Postado por mim. Fonte:  http://www.comunicacao.ba.gov.br/informes/2010/01/26/celebracao-pelo-dia-internacional-em-memoria-das-vitimas-do-holocauto  

sábado, 20 de março de 2010

Eu Sou extremamente contra o racismo mas veja essa matéria, Acredito eu HaShen Honra quém Faz sua vontade e Não a cor da pele.

Os negros e os judeus

Resumo escrito:Miriam Paladina

    Na África há dois povos muito antigos que atualmente foram reconhecidos como judeus: os Falashas e os Lembas. Um teste de DNA feito em 1999 pelo geneticista inglês David Goldstein, da Universidade de Oxford, descobriu que uma tribo de negros do norte da África do Sul tem as^cendência judaica. Estamos falando dos Lembas que fazem circuncisão, casam-se apenas entre si, guardam um dia por semana para orações(o shabat) e não comem carne de porco nem carne de hipopótamo, considerado parente do porco. Geneticamente, os Lembas são parentes dos Cohanim, que junto com os Levi e os Israel formam um dos grupos em que se divide o povo judeu,
Os cientistas afirmaram que o ancestral comum dos Lemba e dos Cohanim viveu entre 2.600 e 3,100 anos atrás. O período coincide com a existência de Aarão, irmão de Moisés, de quem os Cohanim descendem. Provavelmente, seria o pai também dos negros lemba. Os falashas são assim chamados pejorativamente, cujo significado é estrangeiro. Mas, também são chamados Bet-Israel. Na Etiópia formavam uma comunidade atrasada e fechada, que preservava usos e costumes milenares, dizendo-se descendentes da tribo perdida de Dan, fundada por Menelik, filho do rei Salomão com a rainha de Sabá.
   Em 1947, eles foram reconhecidos pelos rabinos de Israel.

   Eles mantinham as rígidas leis da Toráh (Pentateuco). Viam na Etiópia até a grande seca de 1985 quando, para salvar-lhes a vida, Israel montou a "Operação Moisés" para tirá-los, secretamente, via aérea, da África e levá-los até o Estado de Israel. No dia 21 de novembro de 1984 começou esta operação. A comunidade de judeus negros da Etiópia já chegou a 80.000 pessoas, mas o governo africano ainda retém 26.000 judeus em seu território.
  Ao chegarem em Israel estavam desnutridos e famintos. Israel é o único país no mundo que retirou negros da África para lhes dar qualidade de vida, estudo, trabalho
Os negros e os judeus Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/humanities/1679842-os-negros-os-judeus/

segunda-feira, 15 de março de 2010

ENCONTRADAS AS DEZ TRIBOS PERDIDAS

O reino de Israel atingiu seu auge na época de Davi e Salomão, aproximadamente 1000 anos antes do tempo de Yeshua. Durante o reino do filho de Salomão, Roboão, as dez tribos do norte de Israel se separaram de Judá e Benjamim. Desse modo, o reino foi dividido em tribos do norte em Israel e tribos do sul em Judá.



Esta divisão tornou-se o objeto da esperança messiânica de serem reunificadas pelo futuro Messias (Ezequiel 37:12). Há também um sentido simbólico de que as tribos do norte representem a igreja internacional, enquanto as tribos de Judá representem o povo judeu e a nação de Israel. Todavia, esses dois pontos de vista são proféticos e simbólicos, não históricos ou genealógicos.


As tribos de Israel ao norte foram levadas ao exílio pelos assírios no século oitavo AC, e as tribos de Judá ao sul foram levados ao exílio durante o século sexto. A Bíblia registra que, após o exílio, Judá voltou para a terra de Israel durante o século quinto AC.


Uma vez que não há uma descrição maior da restauração das tribos do norte, muita especulação e curiosidade têm surgido no decorrer dos anos com relação à pergunta: “Onde estão as dez tribos perdidas?”


Uma tendência interessante, contudo perigosa, é que muitos grupos de seitas cristãs alegam ser descendentes das dez tribos do norte. Isso abrange desde grupos do Japão aos nativos americanos. Existem alguns elementos no Mormonismo e nas Testemunhas de Jeová que fazem reivindicação semelhante. Isso já chegou a afetar até mesmo partes do movimento Sionista Cristão.


A verdade é que não existem dez tribos perdidas. Na ocasião da divisão do reino e dos exílios, uma determinada porcentagem de cada uma das tribos do norte desceu e fixou residência na área de Judá. Depois desse tempo, o nome Judá ou Judeus referia-se não apenas à tribo específica de Judá, mas também à tribo de Benjamim, os Levitas e o remanescente de todas as tribos do norte.


Não existem dez tribos perdidas. Todas as tribos de Israel estão incluídas no que hoje chamamos o povo judeu. Existem sete evidências bíblicas básicas que provam essa posição.






O RESTO DE ISRAEL EM JUDÁ (II CRÔNICAS)






O livro de II Crônicas registra diversas vezes que os membros das tribos do norte imigraram para Judá depois da divisão do reino. Isso ocorreu logo depois do momento da divisão.


II Crônicas 10:16-17 diz: “Então, Israel se foi às suas tendas. QUANTO AOS FILHOS DE ISRAEL, PORÉM, QUE HABITAVAM NAS CIDADES DE JUDÁ, sobre eles reinou Roboão.”


Não poderia ser explicado mais claramente que existiam membros das tribos israelenses vivendo no território de Judá. II Crônicas 11:3 declara que Roboão era o rei não apenas de Judá, mas de TODO o Israel em Judá e Benjamim. II Crônicas 11:16-17 afirma que os membros de TODAS as tribos de Israel que eram leais a D-us desceram a Jerusalém e fortaleceram o reino de Judá.


II Crônicas 15:9 nos conta que durante o reavivamento do Rei Asa existiam “muitos de Israel” que vieram para Judá. II Crônicas 24:5 fala dos membros reunidos de todas as tribos de Israel. II Crônicas 30:21 e 25 fala dos filhos das tribos israelenses que vieram para Judá durante o tempo do Rei Ezequias. II Crônicas 31:6 fala novamente dos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá.


II Crônicas 30:10 faia dos membros das tribos de Efraim, Manassés, Zehulom e Aser vindo para Jerusalém. II Crônicas 30:18 também menciona a tribo de Isacar. II Crônicas 34:6 acrescenta a isso membros de uma lista dc tribos de Simeão e Naftali. II Crônicas 34:9 afirma claramente que existiam membros de ‘TODO O RESTO DE ISRAEL”, que estavam vivendo em Jerusalém depois do período de exílio assírio. II Crônicas 35:3 menciona novamente que existiam membros de “todo o Israel” que faziam parte de Judá.






EXÍLIO RESTAURADO (ESDRAS E NEEMIAS)






Depois do exílio babilônico, a nação de Israel foi restaurada sob a liderança de Esdras e Neemias. Nesses livros encontram-se vastos registros. O fato de que existiam cuidadosos registros genealógicos prova que não apenas eram os israelitas do norte parte da restauração, mas também que mantinham registros de suas famílias e sabiam a que tribo pertenciam.


Esdras 2:2 começa com os registros do “numero dos homens do povo de ISRAEL”. Esse mesmo capítulo 2 de Esdras declara que o povo tinha registros genealógicos específicos não apenas com relação à qual das tribos do norte eles pertenciam, mas também a que família pertenciam: “provar que as suas famílias e a sua linhagem eram de Israel.”


Aqueles que possuíam registros, mas não estavam perfeitamente documentados, eram desqualificados e tinham de esperar por uma verificação sobrenatural por Urim e Tumim (se eles aparecessem). Isso prova o quanto meticulosos e bem documentados eram os registros de famílias em sua maioria (Esdras 2:62-63). Esdras 2:70 fala novamente de “todo” Israel que habitava em Judá depois da restauração de Esdras e Neemias.


Esdras 6:16 e 21 fala especificamente dos “filhos de Israel que tinham voltado do exílio”. Esdras 7:7, 9:1, 10:1 e 10:25 fala do problema que os israelitas tiveram com os casamentos com povos de outras terras.


Neemias 7:7-73 repete a genealogia das tribos israelitas que foi registrada em Esdras 2. Neemias 9:2, 11:3 e 11:20 fala do “restante de Israel em todas as cidades de Judá”. Neemias 13:3 fala de separação dos gentios, de forma a não haver confusão nos registros genealógicos de Israel.






O TESTEMUNHO DE ANA (LUCAS 2)






Em Lucas 2:36 a profetisa Ana é relacionada como proveniente da tribo de Aser, uma das tribos mais ao norte e menos povoada de Israel. Em outras palavras, temos uma declaração clara no Novo Testamento de que as pessoas que eram consideradas judias no tempo de Yeshua incluíam pessoas das dez tribos do norte de Israel, e que elas possuíam documentação genealógica com respeito a quais tribos pertenciam.


Como poderia a tribo de Aser, por exemplo, estar perdida” 700 anos antes de Yeshua, se Ana conhecia sua descendência de Aser durante a época do Novo Testamento?






YESHUA E OS APÓSTOLOS


(EVANGELHOS E ATOS)






Yeshua ministrou por toda a terra de Israel. Levou em conta o povo judeu desse lugar. Em todos os seus discursos, pressupõe-se que Ele estava falando a todos os descendentes de Israel. Yeshua nunca mencionou a possibilidade de haver algum outro grupo ou alguma tribo perdida de Israel circulando em alguma parte.


Na pregação aos judeus do primeiro século, Yeshua disse que Ele foi chamado para “procurar as ovelhas perdidas da casa de Israel.” (Mateus 10:6).


Da mesma forma, os apóstolos se dirigiram às multidões de judeus no primeiro século, presumindo que eram todos descendentes de Israel. Em Atos 2:22 Pedro se volta para os “judeus” que viviam em Jerusalém e se refere a eles como “varões israelitas”. Pedro conclui seu sermão dirigindo-se à multidão como “toda a casa de Israel” (Atos 2:36). Em outras palavras, aos olhos de Pedro, o povo judeu no primeiro século incluía todas as tribos de Israel. Pedro manteve essa forma de abordar as pessoas, como “toda a casa de Israel”, em seus outros discursos (Atos 3:12, 4:8,4:10,4:27,5:21,5:31,5:35, 10:36).


Paulo também se dirigiu aos judeus do primeiro século como “varões israelitas”. Continuou a se referir aos judeus como israelitas em todas suas mensagens (Atos 13:23-24, Atos 21:28, Atos 28:20).


Os doze discípulos eram vistos como futuros líderes para “se assentarem nas doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Mateus 19:28).






AS DOZE TRIBOS DE TIAGO






A carta de Tiago é endereçada às “doze tribos que se encontram na Dispersão” Tiago 1:1.


Ele não está se referindo a algumas tribos perdidas, mas ao público de judeus dispersos que acreditavam em Yeshua no primeiro século. O mesmo argumento é verdadeiro, conforme observamos a carta aos Hebreus. o grupo aqui chamado “Hebreus” não era alguma tribo de japoneses ou nativos americanos, pelo contrário, tratava-se do povo judeu do primeiro século.






O REMANESCENTE DE ISRAEL (ROMANOS 9-11)






Este argumento possui importância específica quando observamos as promessas de restauração do remanescente de Israel, referido no livro de Romanos, Capítulo 9 a 11. Aqui Paulo expressa sua oração para que os filhos de Israel sejam salvos (Romanos 9:14, 10:1-4). Esse remanescente a ser restaurado é o remanescente bíblico de Israel que cumpre as profecias. Eles são as mesmas pessoas que rejeitaram Yeshua no primeiro século. Não foi alguma tribo perdida que O rejeitou, porém os judeus que viviam em Israel naquela ocasião. Paulo declara que D-us não rejeitou o povo de Israel (Romanos 11:1). Há um remanescente de Israel pela graça (Romanos 11:5). “O que Israel não conseguiu, a eleição o alcançou.” (Romanos 11:7). A transgressão de Israel significou a salvação das nações dos gentios (Romanos 11:11). Seu restabelecimento será a ressurreição dentre os mortos (Romanos 11:12, 15).


O texto inteiro de Romanos 9-11 apenas faz sentido se estiver falando a respeito do povo que conhecemos hoje como o povo judeu. Se alguém pensar que está se referindo aos Mórmons, ou Testemunhas de Jeová, ou aos Sionistas Cristãos, ou a algum outro grupo de povo nativo, o significado todo da passagem estará perdido. Esse ponto de vista irá destruir as promessas de D-us para Israel, o propósito do evangelismo em Israel, e o significado da reconciliação entre Israel e a igreja no final dos tempos.






VISÃO DOS CULTOS






Não é uma coincidência que tantos cultos chegaram à conclusão de que eles sejam de uma das dez tribos “perdidas” de Israel. Esse ponto de vista está confundindo seus membros e está incorreto de acordo com as Escrituras. Essa teologia é perigosa e enganosa à medida que tentamos compreender as profecias da restauração de Israel, que levam à segunda vinda do Messias Yeshua.

O QUE É A TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO?

Por Raimundo Araújo da Silva
 e,  Malcom Hedding
Republicado com permissão, Informativo Ação Cristã por Israel

2o. Trimestre de 1992

A Teologia da Substituição é um enfoque sistemático enganoso da Bíblia, que não apenas tem desviado milhões de cristãos ao longo dos anos, mas tem também originado o mal nas mais terríveis proporções. Essa teologia teve sua participação na perseguição aos Judeus pela Igreja através dos séculos, incluindo o Holocausto, e foi também o pensamento teológico que pairava por trás do pesadelo do apartheid.

A Teologia da Substituição declara que Israel, tendo falhado com D-us, foi substituida pela Igreja. A Igreja é agora a verdadeira Israel de D-us e o destino nacional de Israel está para sempre perdido. A restauração do moderno Estado de Israel é, assim, um acidente, sem nenhuma credencial bíblica. Os cristãos que crêem que tal restauração é um ato de Deus, em fidelidade à Sua aliança estabelecida com Abraão cerca de 4000 anos atrás são considerados enganados. Esta é a posição básica dos adeptos dessa teologia.

Erros de pensamento:

A. O método de interpretação alegórico: a Teologia da Substituição efetivamente mina a autoridade da Palavra de D-us pelo fato de que ela repousa sobre o método alegórico de interpretação. Isto é, o leitor da Palavra de D-us decide espiritualizar o texto mesmo que o seu contexto seja literal. Isto efetivamente rouba a Palavra de D-us de sua própria autoridade e o significado do texto fica inteiramente dependente do leitor. A Palavra de D-us pode assim ser manipulada para dizer qualquer coisa! Assim, a Teologia da Substituição apóia-se na falsa base da interpretação bíblica.

B. Entendimento inadequado da Aliança: a Teologia da Substituição é apenas sustentada por aqueles que não entenderam apropriadamente a natureza da aliança abraâmica. Esta aliança é primeiramente mencionada em Gênesis 12:1-4 e depois disso repetidamente asseverada e confirmada aos patriarcas. Essa aliança é a aliança da graça pois ela inclui a intenção de D-us de redimir o mundo todo. D-us diz a Abraão: "Em ti todas as nações do mundo serão benditas." A Aliança Abraâmica é uma aliança com três elementos vitais:

1. Ela declara a estratégia de alcançar o mundo através da nação de Israel.

2. Ela lega uma terra como uma possessão eterna à Israel.

3. Ela promete abençoar aqueles que abençoarem a Israel, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoarem.

É importante que notemos aqui que se um elemento da aliança falhar então todos os elementos também falharão. Assim, se as promessas de D-us para Israel já tiverem falhado, então igualmente devem ter falhado as promessas dEle de abençoar o mundo. Se o destino nacional de Israel foi perdido através de sua desobediência, então a Igreja também está arruinada! A desobediência da Igreja tem sido tão grande quanto a de Israel nos últimos 2000 anos. Ninguém pode negar isto! Paulo enfatiza este mesmo ponto quando ele escreve: "E digo isto: Uma aliança já anteriormente confirmada por D-us, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão." (Gál 3:17-18).

De acordo com os teólogos da substituição, esta aliança foi anulada. Somente uma compreensão inadequada e superficial da aliança pode levar à tal conclusão enganosa.

As promessas à Israel nacional são constantemente reafirmadas pelos profetas. Desta forma, Ele enfatiza a natureza de Seu caráter e confirma a aliança abraâmica. Um exemplo disto é Jeremias 31:35-37: "Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia, e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; o ADONAY dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o ADONAY, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o ADONAY: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o ADONAY."

Assim, novamente, o fato de que o sol, a lua e as estrelas ainda estejam conosco confirma a contínua validade da aliança abraâmica e, como resultado, o destino nacional de Israel. Para que a teologia da substituição seja válida, o sol e a lua devem também ser apagados.

A teologia da substituição zomba do caráter de D-us pois ela repousa sobre a premissa de que se você falhar com D-us de qualquer maneira, Ele irá te descartar... mesmo que inicialmente Ele tenha te asseverado que a Sua aliança com você é eterna. Isto soa como uma resposta tipicamente humana e não como a do
D-us da Bíblia.

Que nós sejamos fortemente estimulados

De acordo com o leitor do livro de Hebreus, sabemos que D-us será fiel conosco, porque apesar da desobediência de Israel, Ele manteve fidelidade para com ela. Falando da aliança abraâmica ele diz: "Por isso D-us, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que D-us minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu, aonde Jesus, como precursor, encontrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre. segundo a ordem de Melquisedeque." (Hb 6:17-20).

Note novamente que podemos saber que D-us é fiel pelo fato de Ele ter sido fiel para com Israel em tudo que Ele lhe prometeu. De fato, esta é a âncora de nossa alma.

1. D-us não abandonou a nação ou o povo de Israel.

2. Canaã é a terra de Israel até o dia de hoje.

3. A Igreja não substituiu a Israel, mas a aumentou. Ef 2:11 e Rm 11:17-18.

4. A restauração moderna de Israel é evidência da fidelidade de D-us às Suas promessas e é também um forte encorajamento à Igreja.

5. A restauração de Israel culminará no governo vindouro do Messias. Portanto, a Igreja no mundo é capaz de preparar-se e de abençoar a Israel tanto quanto ela puder.

6. A restauração de Israel à sua terra natal é o primeiro passo em direção à redenção de Israel.

Para terminar, seria bom que notássemos uma citação do Bispo de Liverpool, o Rev. J.D. Ryle: "Eu aviso que, a menos que vocês interpretem a porção profética do Velho Testamento com um significado literal simples de suas palavras, vocês não acharão ser algo fácil manter uma discussão com um Judeu. Você se atreverá a dizer a ele que Sião, Jerusalém, Jacó, Judá, Efraim e Israel não significam o que eles parecem significar, mas significam a Igreja ( heb. Kehilat gr. Ekklésia ptb.Assembléia) do Mashiach Yeshúa?"
Rev. Malcom Hedding é diretor da Ação Cristã por Israel, baseada em Cape Town, África do Sul. Ao longo dos anos, ele plantou um número de igrejas em toda a África do Sul. Ele viveu em Jerusalém por três anos e serviu como pastor associado da Assembléia Cristã de Jerusalém e como capelão da Embaixada Cristã Internacional. Ele escreveu quatro livros, o mais conhecido sendo Compreendendo Israel. Malcom e sua esposa Cheryl têm três filhos e residem em Durban, África do Sul, onde ele pastoreia a Assembléia Oliveira.

Postado por  * Raimundo Araújo da Silva

"Mas tu, Bethlehem Efrathah, posto que pequena para estar entre os milhares de Yehudah, de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saí­das são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" - Miquéias 5:2

Fonte: http://beitmashiach.org/trosubst.php

          http://beitmashiach.org/index.php
Colhemos Informações fontes diversas, com diversas pessoas e entidade afim de levar um pouco de luz para sua vida o conhcecimento gera a luz da vida, sem conhecimento as pessoas se perdem na densa escuridão por isso nunca é tarde pra aprender! a luz do saber faz você ficar sabendo!, imagine você tentando ler um livro no escuro, é ruim não é? por isso estamos querendo fornecer um pouco de luz, com o pouco de conhcimento que adquirimos ao longo de nossas vidas que o Eterno tem nos dado.
Forte Abraço!

Baruch HáShen!

Moderador: Baruch Seth

domingo, 14 de março de 2010

Pergaminhos do Mar Morto, Um dos Relatórios

Manuscritos do Mar Morto

Edson de Faria Francisco.
São Bernardo do Campo, abril de 2008.
1. Introdução
Em 1947, na região do deserto da Judéia, em Israel, foram encontrados muitos
manuscritos da Bíblia compostos, em sua maioria, em hebraico e vários em estado
fragmentário, mas de valor inestimável para a história do texto bíblico. Desse momento em
diante, vários arqueólogos, historiadores e outros cientistas se dedicaram a vasculhar a
região do mar Morto, no deserto da Judéia, à procura de mais manuscritos. Em várias
grutas (cavernas) foram encontrados inúmeros documentos nas localidades de Ḥirbet
Qumran, Wadi Murabba‘at, Naḥal Ḥever, Massada, Ḥirbet Feshkha, Ḥirbet Mird, Naḥal
Ṣeelim (Wadi Seiyal), Naḥal Mishmar, Ein Guedi, Wadi Daliyeh, além de outros lugares. A
localidade mais importante e a mais conhecida dessas é a de Ḥirbet Qumran (também
conhecida, simplesmente, como Qumran), na qual um grande número de textos bíblicos e
não bíblicos foi descoberto em suas 11 grutas. Os textos encontrados nos vários sítios
arqueológicos mencionados são datados, geralmente, do período entre a metade do século
III a.C. e o início do século II d.C.
A denominação comum dada pelos estudiosos a tal descoberta é “Manuscritos do
Mar Morto” ou “Rolos do Mar Morto” (hebr. xalGemah £¬y tOwGl«g¸m, mǝḡillôṯ yam ham-melaḥ).
Atualmente, existe a preferência em se denominar o achado de “Rolos do Deserto da Judéia”
ou “Manuscritos do Deserto da Judéia” (hebr. h‡dFwhÕy raGbËdim tOwGl«g¸m, mǝḡillôṯ miḏbar yǝhûḏâ).
As descobertas do deserto da Judéia deram grande impulso ao campo da crítica
bíblica e, principalmente, à área da crítica textual, que muito se beneficiou desse rico acervo
de manuscritos em hebraico, aramaico e também em grego. Esses manuscritos revelam
vários tipos textuais da Bíblia Hebraica existentes no período do Segundo Templo. O texto
hebraico que deu origem à Septuaginta, o tipo textual hebraico típico do Pentateuco
Samaritano, assim como o do Texto Massorético, são todos representados nesse antigo
material. Outra relevante contribuição dos textos é em relação ao entendimento sobre o
processo de transmissão do texto bíblico, entre o século III a.C. e o século II d.C.
Durante 18 anos, de 1947 a 1965, os arqueólogos encontraram vários manuscritos
de todos os livros da Bíblia Hebraica, exceto o do livro de Ester. Muitos dos documentos
achados já foram estudados por especialistas internacionais e publicados em edições
acadêmicas. Peritos de várias nacionalidades escreveram a respeito do assunto em livros e
em revistas especializadas em temas históricos, arqueológicos e bíblicos e eles muito
contribuíram para a divulgação dessas descobertas.
A quantidade de manuscritos descobertos nas localidades do mar Morto é muito
grande. As estimativas atualizadas fornecem o número de cerca de 900 manuscritos, dos
quais mais de 200 são de textos bíblicos. Foram encontrados, ainda, vários textos não
bíblicos, comentários a livros bíblicos (pesher) e traduções aramaicas (targum).
Neste texto, são comentadas as descobertas mais relevantes de apenas quatro
localidades da região do deserto da Judéia: Ḥirbet Qumran, Wadi Murabba‘at, Naḥal Ḥever
e Massada.
2. Localidades
a. &irbet Qumran
Em 1947, dois beduínos árabes encontraram, acidentalmente, na região de Ḥirbet
Qumran, uma gruta contendo pergaminhos bíblicos muitos antigos, entre os quais um rolo
completo e outro em estado fragmentário do livro de Isaías, um comentário ao livro de
Habacuque e um texto sobre regras de uma determinada comunidade religiosa judaica.
Posteriormente, o primeiro manuscrito de Isaías, entre outros, foi adquirido pelo Mosteiro
Ortodoxo Sírio de São Marcos, em Jerusalém. Os peritos dataram o manuscrito completo
de Isaías de cerca de 150 a 100 a.C. Este documento pode ser datado entre 202 e 107 a.C.,
segundo o teste do carbono-14, mas de acordo com os estudos da paleografia, o mesmo é
datado de 125 a 100 a.C.
Um outro lote de manuscritos encontrado em Ḥirbet Qumran foi adquirido pela
Universidade Hebraica de Jerusalém. Posteriormente, beduínos e estudiosos lançaram-se à
procura de mais documentos na região de Ḥirbet Qumran e, no período entre 1952 e 1956,
foram localizadas mais 10 grutas, nas quais foram encontrados centenas deles. Segundo a
estimativa de alguns estudiosos, o total de textos localizados chega próximo a 900. A
totalidade de documentos contendo textos bíblicos e localizados em Ḥirbet Qumran
ultrapassa os 200.
O valor das descobertas em Ḥirbet Qumran é imenso, pois permite perceber como
era o estado de transmissão dos textos bíblicos em um período anterior e também posterior
à era cristã. Os manuscritos encontrados nas 11 grutas são datados do século III a.C. ao
século I d.C., aproximadamente. Os manuscritos de Ḥirbet Qumran atestam os vários tipos
textuais da Bíblia Hebraica e foram encontrados textos divergentes dos livros de Samuel e
de Jeremias, que são mais relacionados ao texto da Septuaginta do que ao texto do Texto
Massorético. Outros textos comprovam também o tipo do Pentateuco Samaritano.
O tipo textual do Texto Massorético, isto é, o Texto Protomassorético, também é
contemplado pelos manuscritos de Ḥirbet Qumran em cerca de 35%. O nível de concordância
textual desses rolos em relação ao tipo massorético é grande, o que comprova a antigüidade do
tipo pertencente ao preservado pelos escribas judeus e, mais tarde, pelos massoretas.
Em Ḥirbet Qumran, foram encontrados, igualmente, livros apócrifos/deuterocanônicos

(Eclesiástico, Tobias e Epístola de Jeremias), pseudepígrafos (Livro dos
Jubileus e o Testamento dos Doze Patriarcas), targuns (de Jó e de Levítico) e um grande
número de escritos produzidos pela própria comunidade qumraniana como: o Gênesis
Apócrifo, a Regra da Comunidade, o Rolo do Templo, a Regra da Guerra, o Documento
de Damasco, os Cânticos de Louvor, o Rolo de Cobre, o pesher de Habacuque, o pesher de
Naum, entre outros textos. Além de material escritural, alguns objetos sagrados judaicos
como filactérios e mezuzot também foram descobertos no local.
Até hoje, há divergências em torno da identidade da comunidade de Ḥirbet
Qumran. Segundo alguns, esse grupo poderia ser identificado com os essênios, um dos
vários ramos do judaísmo do período entre os séculos II a.C. e I d.C., ao lado dos fariseus,
dos saduceus e dos zelotes. A identificação da comunidade de Ḥirbet Qumran com os
essênios continua em aberto até o presente momento.
b. Wadi Murabba‘at
Durante o outono de 1951, beduínos localizaram quatro grutas na região de Wadi
Murabba‘at. Nesse local, os pesquisadores encontraram textos bíblicos que foram todos
datados por volta do século II, dentre os manuscritos constavam, também, duas cartas de
Simão bar Kokhba, uma delas, provavelmente, escrita pelo próprio. Esse fato comprova
que os textos bíblicos são anteriores à época da Segunda Revolta Judaica.
3
O material localizado nas quatro grutas inclui cópias de Gênesis, Êxodo, Números,
Deuteronômio, Isaías e pesharim de Isaías, de Oséias, de Miquéias, de Naum, de Sofonias, de
Habacuque e de Salmos. Em 1955, os beduínos localizaram uma quinta gruta no mesmo local
e encontraram um rolo contendo o texto dos Doze Profetas, datado do século II. Outras
grutas de Wadi Murabba‘at foram mais tarde localizadas. Além de material literário, na quarta
gruta foi achado um filactério e na quinta gruta, descobriu-se um fragmento de mezuzá.
O tipo textual de todos desses achados reflete o tipo textual do Texto Massorético,
o que significa que este já era considerado uma forma aceita, padronizada e oficial pelas
comunidades judaicas desde o começo do século II. A caligrafia dos manuscritos de Wadi
Murabba‘at é mais desenvolvida do que a de Ḥirbet Qumran e percebe-se que já eram
empregadas técnicas mais tarde usadas pelos escribas judeus na época talmúdica e pelos
massoretas no período medieval.
c. Na'al &ever
Na localidade de Naḥal Ḥever, também conhecida como Wadi Khabra, foi
localizado, em agosto de 1952, um manuscrito grego contendo fragmentos dos Doze
Profetas: Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Zacarias. Nesse mesmo sítio
arqueológico, foram achados, igualmente, documentos em hebraico com trechos de
Números, Salmos, além de outros textos bíblicos. Os textos achados em Wadi Murabba’at
estão de acordo com o tipo do Texto Massorético e, uma vez mais, comprova sua
utilização desde o começo da era cristã pelos judeus.
d. Massada
Entre 1963 e 1965 foram descobertos em Massada 14 manuscritos bíblicos, dentre
os quais estavam Gênesis, Levítico, Deuteronômio, Ezequiel, Salmos, além de uma cópia
em hebraico do livro do Eclesiástico/Sirácida. A data dos manuscritos de Massada é
anterior ao ano 73. Todos os seus textos também refletem o tipo textual que, mais tarde,
daria origem ao Texto Massorético.
3. Edições

Foram publicadas muitas edições dedicadas aos textos dos Manuscritos do Mar
Morto. A lista abaixo fornece, em ordem cronológica, os títulos da série Discoveries in the
Judaean Desert (DJD):
Qumran Cave 1, DJD 1, edição de Dominique Barthélemy e Józef T. Milik (Oxford, 1955).
Les grottes de Murabba‘ât, DJD 2, edição de Pierre Benoît, Józef T. Milik e Roland G. de Vaux
(Oxford, 1961).
Les ‘petites grottes’ de Qumrân. Exploration de la falaise. Les grottes 2Q, 3Q, 5Q, 6Q, 7Q à 10Q. Le
rouleau de cuivre, DJD 3, edição de Maurice Baillet, Józef T. Milik e Roland G. de Vaux
(Oxford, 1962).
The Psalms Scroll of Qumrân Cave 11 (11QPsa), DJD 4, edição de James A. Sanders (Oxford,
1965).
Qumrân Cave 4. I (4Q158-4Q186), DJD 5, edição de John M. Allegro (Oxford, 1968).
Qumrân Grotte 4. I: Archéologie. II: Tefilin, Mezuzot et Targums (4Q128-4Q157), DJD 6, edição
de Roland G. de Vaux e Józef T. Milik (Oxford, 1977).
Qumrân Grotte 4. III (4Q482-4Q520), DJD 7, edição de Maurice Baillet (Oxford, 1982).
4 The Greek Minor Prophets Scroll from Na'al &ever (8HevXIIgr) (The Seyâl Collection I), DJD 8,
edição de Emanuel Tov (Oxford, 1990).
Qumran Cave 4. IV: Paleo-Hebrew and Greek Biblical Manuscripts, DJD 9, edição de Patrick W.
Skehan, Eugene C. Ulrich e Judith E. Sanderson (Oxford, 1992).
Qumran Cave 4. V: Miqsat Ma’ase ha-Torah, DJD 10, edição de Elisha Qimron e John
Strugnell (Oxford, 1994).
Qumran Cave 4. VI: Poetical and Liturgical Texts, Part 1, DJD 11, edição de Esther Eshel et alii
(Oxford, 1997).
Qumran Cave 4. VII: Genesis to Numbers, DJD 12, edição de Eugene C. Ulrich et alii (Oxford,
1994).
Qumran Cave 4. VIII: Parabiblical Texts, Part 1, DJD 13, edição de Harold W. Attridge et alii
(Oxford, 1994).
Qumran Cave 4. IX: Deuteronomy, Joshua, Judges, Kings, DJD 14, edição de Eugene C. Ulrich et
alii (Oxford, 1995).
Qumran Cave 4. X: The Prophets, DJD 15, edição de Eugene C. Ulrich et alii (Oxford, 1997).
Qumran Cave 4. XI: Psalms to Chronicles, DJD 16, edição de Eugene C. Ulrich et alii (Oxford,
2000.).
Qumran Cave 4. XII: 1-2 Samuel, DJD 17, edição de Eugene C. Ulrich, Frank M. Cross e
Donald W. Parry (Oxford, 2002).
Qumran Cave 4. XIII: The Damascus Document (4Q266-273), DJD 18, edição de Joseph M.
Baumgarten (Oxford, 1996).
Qumran Cave 4. XIV: Parabiblical Texts, Part 2, DJD 19, edição de Magen Broshi et alii
(Oxford, 1995).
Qumran Cave 4. XV: Sapiential Texts, Part 1, DJD 20, edição de Torleif Elgvin et alii
(Oxford, 1997).
Qumran Cave 4. XVI: Calendrical Texts, DJD 21, edição de Shemaryahu Talmon, Jonathan
Ben-Dov e Uwe Glessmer (Oxford, 2001).
Qumran Cave 4. XVII: Parabiblical Texts, Part 3, DJD 22, edição de George J. Brooke et alii
(Oxford, 1996).
Qumran Cave 11. II (11Q2-18, 11Q20-31), DJD 23, edição de Florentino García Martínez et
alii (Oxford, 1997).
Wadi Daliyeh Seal Impressions, DJD 24, edição de Mary Joan W. Leith (Oxford, 1997).
Qumrân Grotte 4. XVIII: Textes Hébreux (4Q521-4Q528, 4Q576-4Q579), DJD 25, edição de
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Qumran Cave 4. XIX: Serekh Ha-Ya'ad and Two Related Texts, DJD 26, edição de Philip S.
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Wadi Daliyeh II: The Samaria Papyri from Wadi Daliyeh and Qumran Cave 4: XXVIII: Miscellanea,
Part 2, DJD 28, edição de Douglas M. Gropp et alii (Oxford, 2001).
5
Qumran Cave 4. XX: Poetical and Liturgical Texts, Part 2, DJD 29, edição de Esther Chazon et
alii (Oxford, 1999).
Qumran Cave 4. XXI: Parabiblical Texts, Part 4: Pseudo-Prophetic Texts, DJD 30, edição de
Dvora Dimant (Oxford, 2001).
Qumrân Grotte 4. XXII: Textes Araméens (4Q529-549), Premiere Partie, DJD 31, edição de
Émile Puech (Oxford, 2001).
Qumran Cave 1. II: The Isaiah Scrolls, DJD 32, edição de Eugene C. Ulrich, Peter W. Flint e
Martin G. Abegg, Jr. (Oxford, sem data prevista para publicação).
Qumran Cave 4. XXIII: Unidentified Fragments, DJD 33, edição de Dana M. Pike e Andrew C.
Skinner (Oxford, 2001).
Qumran Cave 4. XXIV: Sapiential Texts, Parte 2: 4QInstruction (Musar leMevin): 4Q415ff. with a
re-edition of 1Q26 and an edition of 4Q423, DJD 34, edição de John Strugnell, Daniel

Harrington e Torleif Elgvin (Oxford, 1999).
Qumran Cave 4. XXV: Halakhic Texts, DJD 35, edição de Joseph M. Baumgarten et alii
(Oxford, 1999).
Qumran Cave 4. XXVI: Cryptic Texts and Miscellanea, Part 1, DJD 36, edição de Stephen J.
Pfann et alii (Oxford, 2000).
Qumran Cave 4. XXVII: Textes Araméens (4Q550-575, 580-582), Deuxième Partie, DJD 37,
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