EnglishFrenchGermanSpainItalian DutchRussianPortugueseJapaneseKoreanArabicChinese Simplifiedcv

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Estrela de Davi Ou Exagrama qual a sua Origem?

Resposta de Um Blogueiro Yehudin Sobre As dúvidas especulativas sobre as mesmas. 
Membro desde: 30 de Outubro de 2007 Total de Pontos: 71482 (Nível 7) Pontos ganhos na semana: 4  
 Ágape (goin) Responde:
Graça e Paz meu irmão.
Que eu saiba meu irmão, foi mais por uma tradição judaica.
A estrela ficava na frente dos escudos dos soldados de Davi.
Foi uma tradição referente a algumas letras do alfabeto hebraico que quando eram colocadas uma sobre a outra davam a entender uma estrela.
E segundo a tradição, Davi sempre carregou este escudo com ele.
Esta meu irmão, foi a origem da estrela de Davi, que logo depois passou a ter vários significados.
Paz do Senhor.




Membro desde: 16 de Maio de 2007 Total de Pontos: 25717 (Nível 7) Pontos ganhos na semana: 1  
Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta
Or. Yehudin  responde: 
A Estrela de Davi, como é chamada pelos não-Judeus é a chamaga Maguen David por nós Judeus!


Ela é a representação de uma passagem no livro de Eclesiastis.


Mas o que adianta você perguntar Sergio M, quando você, por falta de instrução chama ela de simbolo satânico?


Você já tem a sua opinião.


Esta perguntando com que objetivo?


Passar adiante a forma deturpada que algum louco lhe ensinou?


Você já blasfemou sobre este simbolo que traz representação com o nome de D´us por várias vezes neste Forum!


Para você Judaismo e satanismo está próximo!


Deixe o Judaismo em paz!


Pare de ser paranóico! Ou pelo menos ESTUDE!


==========


Ricardo BN está só no achismo: "Pode ser na diáspora...."


Caro colega Ricardo BN, a origem da Maguen David, vem de tempos imemoriais, muito anteriores do cativeiro da Babilônia.


Sobre a opinião que simbolos são proibídos!


Então o que seria o Tumim e Urim? E as bandeiras que os principes das tribos levavam representando cada tribo? E os simbolos que cobriam as vestimentas do Sumo Sacerdote?


FORAM TODAS ORDENADAS POR D´US A MOISÉS!


Favor não MISTURAR simbolos com sentido paganista e idólatra com simbolos que RESGUARDAM os nomes de D´us!


===============


Você pergunta sobre quando surgiu e o significado.


Pois bem, não sei se vale a pena informar para quem é carregado de preconceitos e embasado em informações perniciosas a respeito de meu povo.


Mas, tudo bem, vamos lá!


Quando surgiu eu já comentei acima, já o significado da Maguen David é atribuido a o segredo do cordão triplo.


O versículo "um cordão triplo não se quebra facilmente" é interpretado por nossos Sábios para referir-se aos três Patriarcas - Avraham, Yitschac e Yaacov - cujas vidas formam uma corrente inquebrável que continua a existir até os dias de hoje.


A tradição de longas gerações no Judaísmo ensina que este vínculo triplo alude também ao vínculo de amor conectando as almas do povo Judeu com a palavra de D´us na Torá!


A origem deste cordão é o segredo do raio inicial da luz infinita de D'us preenchendo todos os mundos.


Este raio de luz, que continua a brilhar e iluminar toda a existência, é o vínculo de amor entre o Criador e Sua Criação.


A raiz da palavra mitsvá (mandamento), é "conectar junto".


O cumprimento dos mandamentos de D´us, é nossa tentativa de retornar o raio de luz a D'us, conectando-nos e ao mundo em que vivemos à sua Fonte, sempre aprofundando nossa conexão de amor de D'us, Torá e Israel.


O fenômeno da triplicidade do cordão revela múltiplas camadas de significado.


A letra guimel, cujo valor numérico é três, tem a forma de um pé que caminha, representando, em níveis diferentes, a expressão do movimento dinâmico.


Em relação a anjos, aos quais se refere como "aqueles que ficam em pé", refere-se aos homens como "aqueles que caminham": "E Eu o farei aquele que caminha dentre aqueles que ficam em pé" (Zecharyá 3:7).


Avraham, Yitschac e Yaacov representam a resposta dinâmica aos desafios e provações da vida, sempre avançando e ascendendo.


As três linhas-eixo das sefirot, simbolizadas pelos três Patriarcas, representam os princípios de harmonia e equilíbrio em um mundo de óbvia dualidade.


Aqui está contido o segredo do Maguen David, a Estrela de David, cujo formato de dois triângulos cruzados cria uma imagem de simetria e equilíbrio.


A vogal no idioma hebraico associada com a sefirá de chessed, bondade, é a segol, um arranjo triangular de três pontos.


A palavra segol aparece em um dos versículos mais cruciais da Torá, no qual D'us designa Israel como Seu povo especial: "vocês serão para Mim os tesouros mais queridos [segulá] de todo povo, pois Meu é o mundo inteiro" (Shemot 19:5).


A palavra "tesouros mais queridos" tem sido traduzida como "o povo escolhido", uma frase repleta de significado e talvez mal interpretada.


Isto é uma alusão a missão do povo judeu em guardar a Torá, como uma energia de equilíbrio essencial entre o mundo físico e o espiritual, criando uma visão holística e integrada do mundo em meio à aparente dualidade da existência.


É o Terceiro Templo Sagrado que será chamado "uma Casa de Prece para todos os povos", conectando todos juntos, assim como rezamos fervorosamente em Rosh Hashaná e Yom Kipur:


"Que a Humanidade se torne uma única sociedade".


Outra manifestação relacionada do cordão triplo é a declaração dos Sábios:


"O mundo se apóia em três coisas: na Torá, no serviço, e em atos de bondade" (Ética dos Pais 1:2).


Estes três pilares correspondem aos três Patriarcas (Torá a Yaacov, serviço a Yitschac e bondade a Avraham), cada qual um caminho resplandecente na fundação de retificar o mundo.


Visto que todo judeu tem dentro de si todos os três arquétipos-raízes dos três patriarcas, pode relacionar-se em um nível muito profundo com cada judeu.


Este nível só é alcançado quando cumpre-se o mandamento: "E amará seu próximo como a si mesmo".
  • 2 anos atrás
Avaliação do autor da pergunta:
4 de 5
Comentário do autor da pergunta:
Nunca tinha visto tal explicação a respeito desse símbolo. Vindo de um judeu, é válida.
Fonte:  
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080626172304AAa7sZu 

Significado da Estrela de Davi



Publicado em 13 / janeiro / 2009 por Marcondes Gorgonho


A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David sobre a Terra, e por extensão do futuro Reino Messiânico sobre a Terra.


Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus prórpios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Yisrael, o símbolo é o escudo de David.


O nome David em hebraico é composto de três letras na seguinte orderm: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.






Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180°. para que seu vértice se colocasse para baixo). Como o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Yisrael e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Yisrael.


Na Segunda Guerra Mundial os nazistas contribuíram na popularização da Estrela de Davi, pois, os judeus que estavam aprisionados em campos de concentração possuiam a “Estrela de Davi” costurada em suas camisas. Dentro da Estrela de Davi, ficava escrita a palavra “Jude”, que em Alemão significa “Judeu”.


No entanto, há um significado maior na estrela de David, que gostaria de comentar. A estrela de David é um símbolo do Messias de Yisrael, a saber, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).


Ele mesmo diz em Ap. 22:16, Eu, Yeshua, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às congregações. Eu sou a Raiz e a Geração de David….


O próprio Messias Yeshua, é da linhagem de David e se assentará no Trono de David no seu Reino Milenar na Terra, sendo então que o escudo de David representa por assim o futuro Reino Messiânico de Yeshua sobre a Terra.


Um grande abraços a todos!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Uma Mesnsagem Para Um Pastor Ou Para Um Cristão

Não quero persuadir Ninguem, mas aqui pra nós, será se o cristianismo (protestante) não precisa ser repensado? quero dizer reformado de uma forma geral?, pois a reforma que aconteceu no século XIV foi de de uma forma que deixa a desejar, um dos motivos é 1°não largou mão do costume, da igreja romana 2º não largou mão da doutrina que foi inventada formulada e decretada como única verdade no concílio de nicéia e no concilio de trento melhor dizendo, não largou o mal costume do feudalismo papal nem a sua doutrina, só mudou a roupagem, 1ª roupagem nome de entidade religiosa, 2ª roupagem é deixou de fora as imagens de escultura tirando-as de dentro do templo, mas que na verdade a forma de idolatria ainda é praticada por estarem em comum acordo com as mesmas doutrinas com o mesmo credo o credo de Atanásio e o credo Niceno vivendo na pratica muitos fazem isso sabendo outros obedecem cegamente, simplesmente pelo medo de ser condenado. mas não sabe realmente quem inverntou tudo. esse é o bojo da doutrina protestante.
Postado por: Baruch Seth

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

História dos Judeus 2ª Parte

Contudo, desde a Baixa Idade Média até hoje os judeus vêm sofrendo



perseguições. Os judeus foram deportados da Inglaterra e da França


nos séculos XIII e XIV; na Espanha, começaram a ser perseguidos no


século XV e acabaram expulsos em 1492. Na Noruega, uma lei


aprovada em 1687 negava a qualquer judeu o acesso ao país sem


permissão especial, e a Constituição norueguesa de 1814 conservou


esse embargo. A "cláusula judaica" só foi anulada em 1851.


Sem dúvida, a pior de todas as perseguições sofridas pelos judeus


ocorreu na Alemanha entre 1933 e 1945. Acredita-se que 6


milhões de judeus foram exterminados durante o regime nazista.


Fazia muito tempo que os judeus vinham tendo uma participação


proeminente na vida cultural da Europa Central, como artistas,


cineastas, escritores e cientistas. Também havia jornais e livros,


filmes e peças de teatro que circulavam em iídiche, língua


semelhante ao alemão mas escrita com caracteres hebraicos, falada


por muitos judeus.


Mesmo nos períodos em que não havia perseguição direta,


com freqüência os judeus eram tratados como párias sociais. Eles


eram forçados a adotar nomes facilmente reconhecíveis e a morar em


áreas especiais da cidade, os chamados guetos. Numa época em que a


agricultura consistia no meio mais comum de subsistência, era-lhes


proibido possuir terras, o que os impeliu a se destacar no comércio.


Diferentemente dos muçulmanos e dos católicos, sua religião lhes


permitia ganhar juros emprestando dinheiro, e muitos deles se


tornaram importantes banqueiros.


As expectativas messiânicas e o sionismo


Durante milhares de anos os judeus esperaram um Messias


que viria criar um reino de paz na Terra. As raízes históricas dessa


expectativa datam da idade de ouro de Israel, no reinado de Davi,


quando os reis eram ungidos ao subir ao trono. Na verdade, a


palavra Messias significa "o ungido". Desde a época do exílio


babilônico os judeus alimentaram a esperança e a crença de que


chegaria um Messias, um novo rei saído da linhagem de Davi. Esse rei


ideal iria restabelecer Israel como uma grande potência, e seu povo


passaria a viver em eterna felicidade.


Até hoje a expectativa da chegada do Messias continua viva (para alguns judeus)


em muitos judeus. Mas nem todos pensam no Messias como uma


pessoa; falam, em vez disso, numa futura "era messiânica": um estado


de paz na Terra, no qual Israel assumiria um papel de destaque. Alguns


judeus acreditam que a fundação de Israel, em 1948, cumpriu as


expectativas messiânicas que seu povo conservou de geração em


geração.


A fundação do Estado de Israel constituiu a culminância de


um longo processo cujos primeiros passos foram dados no final do


século XIX, quando muitos judeus começaram a falar sobre a


possibilidade de voltar para sua antiga pátria. Isso representou o


reforço palpável de um antigo desejo, que é repetido pelos judeus


todos os anos na Páscoa: "No ano que vem em Jerusalém". O escritor


e jornalista Theodor Herzl (1860-1904), em seu influente livro O


Estado judaico, argumentava que, como nem a integração e


assimilação dos judeus aos países onde viviam conseguira acabar


com a perseguição a eles, a única solução seria lhes dar um Estado


próprio. Essa idéia foi chamada de sionismo, palavra vinda de monte


Sião, colina sobre a qual Jerusalém foi parcialmente construída.


Naquela época havia apenas cerca de 25 mil judeus vivendo


na Palestina; a partir daí, porém, iniciou-se uma considerável onda


de imigração, em especial de judeus russos. Mas os planos para


fundar um país próprio progrediam devagar, em parte porque na


época a Palestina era uma colônia britânica. Entretanto, a


perseguição nazista aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial


gerou uma situação inteiramente nova. Terminada a guerra, a nova


República de Israel foi proclamada em 1948. Muitos antigos sionistas


desejavam criar um Estado laico, secular, mas os judeus ortodoxos

História dos Judeus 1ª Parte

* (Nome de registro)



JUDAÍSMO






1º ORTODOXO


2º E MESSIÂNICO






Parte Extraído dos textos do livro


Revisado Por: *Raimundo Araújo da Silva


Baruch Seth Yehudin














Religiões surgidas no Oriente Médio:


monoteísmo


O Avrahan (Abraão) Hebreu patriarca dos judeus:


Olhai para Abraão, vosso pai,


e para Sara, aquela que vos deu à luz.


Ele estava só quando o chamei,


mas eu o abençoei e o multipliquei.


Isaías 51,2


O Abraão patriarca dos judeus:


Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Yeshua (Jesus):


"Se sois filhos de Abraão,


praticai as obras de Abraão.


Vós, porém, procurais matar-me,


a mim, que vos falei a verdade


que ouvi do Eterno.


Isso, Abraão não fez"


João 8,39-40


O Abraão dos muçulmanos:


Eles dizem: "Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação


correta". Dizei então: "De maneira nenhuma! Nós cremos na fé de


Abraão, o correto. Ele não era idólatra".


Corão, (alcorão) sura (suratra) 2,129


Duas das grandes religiões mundiais tiveram início no Oriente


Médio: o Judaísmo, e o islã. As Duas são monoteístas. São


também chamadas "abraâmicas", por sua fé no Eterno D-us Único, que teria


se revelado ao primeiro dos patriarcas bíblicos: Abraão (c. 1800 a. C ?).


O Judaísmo iniciou no Monte Sinai, estão retornando as origens (Teshuvá)


Israel (o Estado) foi fundado em 1948, porém apenas 5 milhões dos 14 milhões de


judeus do mundo vivem ali. Quase a metade deles vive nos Estados da América, Brasil, Países da África e Europa


Judaísmo


A palavra judeu deriva de Judéia, nome de uma parte do antigo


reino de Israel. Judaísmo reflete essa ligação. A religião é chamada


ainda de "mosaica", já que se considera Moisés um de seus


fundadores.


O Estado de Israel define o judeu como "alguém cuja mãe é


judia e que não pratica nenhuma outra fé". Aos poucos essa


definição foi ampliada para incluir o cônjuge.


O judaísmo não é apenas uma comunidade religiosa, mas


também étnica. Historicamente, o termo judeu tem conotações


raciais, porém estas são inexatas. Existem judeus de todas as cores de pele.


(ou seja) de todas as raças.


O pacto de Elohim com o povo escolhido


Judeu não é simplesmente um povo, não é simplesmente uma cultura não é simplesmente uma religião o judeu não está limitado não é limitado nunca foi limitado. Até aquele que se torna judeu por opção de fé. Não existe isso de se tornar judeu e depois não ser judeu mais. O verdadeiro judeu não é o que é simplesmente na carne e sim o que é no espírito e no DNA


Uma das características do judaísmo é ser uma religião o judeu é chamado também de o povo do livro


intimamente ligada à história. As narrativas da Bíblia se baseiam


numa crença bem definida de que Elohim fez uma aliança especial, um


pacto com seu povo escolhido, o povo hebreu.


As narrativas bíblicas começam com Adão e Eva e uma série


de relatos dramáticos que ilustram as conseqüências da inclinação


pecaminosa do ser humano e de seu desejo de se rebelar contra


Elohim o Nosso Criador. Adão e Eva são expulsos do paraíso. Mais tarde, o mundo


inteiro é destruído por um grande dilúvio, do qual se salvam apenas


Noé e sua família, juntamente com todos os animais da Terra.


Sodoma e Gomorra, cidades sem D-us, são aniquiladas, e a torre de


Babel é derrubada, pois representam a tentativa humana de chegar


até o céu.


Cada evento histórico é visto pelos autores da Bíblia como


uma expressão da vontade de D-us.


DE ABRAÃO A MOISÉS


A fase histórica seguinte teve início quando Abraão saiu da cidade


de Ur, localizada no atual Sul do Iraque, por volta de 1800 a.C.


O Gênesis relata que Elohim disse a Abraão: "Sai da tua terra, da tua


parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei. Eu farei


de ti um grande povo". Esse povo ganhou um nome após a dramática


batalha de Jacó, neto de Abraão, com um anjo de Elohim. O anjo então


lhe deu o nome de Yisrael (o que lutou com Elohim). Mais tarde, os doze


filhos de Jacó geraram as doze tribos de Israel (Judá, uma das tribos da qual nasceram Yossef (José) e Mírya (Maria). Dos quais Nasceu Yeshua de Nazaré o Leão da Tribo de Judá [todos que recebem a fé em Yeshua se torna judeu pelo fato de que Yeshua é o Lleão da tribo de judá e Yeshua é a Porta] Yohanan (João) 10: Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.


A história de José [escrito na Toráh], um dos filhos de Jacó, narra como os


Yisraelitas foram parar no Egito, onde foram escravizados pelos faraós.


A Bíblia conta de que maneira Moisés os tirou dali e, depois de


quarenta anos errando no deserto, levou-os a Canaã, a Terra


Prometida.


Durante a travessia do deserto Elohim YHWH deu a Moisés,


no monte Sinai, as duas tábuas da Lei com os dez mandamentos a


que os Yisraelitas deveriam obedecer. Dessa forma, fez-se um pacto


segundo o qual os Yisraelitas deveriam reconhecer a existência de um


só Elohim, e em troca se tornariam o povo escolhido de Elohim.


Receberiam sua ajuda e seu apoio, desde que cumprissem o que lhes


cabia no acordo e obedecessem às leis de Elohim.


Por volta do ano 1200 a. C, os Yisraelitas conquistaram parte


de Canaã e por muito tempo viveram lado a lado com os habitantes


não Yisraelitas. Seus líderes políticos e religiosos eram os chamados


"juizes", que procuravam cuidar de que o povo respeitasse as leis


dadas por Elohim. Foi também por causa da guerra contra os filisteus


que surgiu a necessidade de um poder político centralizado.


O REINO DE ISRAEL


Saul introduziu a monarquia por volta do ano 1000 a. C, mas


ela alcançou o apogeu durante os reinados de Davi e Salomão,


quando Israel se tornou uma grande potência política. Davi, nascido


em Belém, foi o grande rei que lutou contra os inimigos e uniu as doze


tribos, sob sua liderança, em Jerusalém. A Arca da Aliança — uma


arca contendo os dez mandamentos e que, segundo a tradição, os


israelitas haviam trazido consigo do Sinai — foi então transportada


para a nova capital. Ali, puseram-na no santuário interno do novo


Templo, quando Salomão, filho e sucessor de Davi, (ambos da tribo de judá), o construiu no


século X a. C,


O grande Templo de Jerusalém incluía um recinto fechado, o


Santo dos Santos, contendo oferendas de incenso e os pães da


proposição, e um vestíbulo externo onde se faziam os sacrifícios. Os


sacerdotes do Templo estavam encarregados desses sacrifícios, que


poderiam ser oferendas de animais ou frutos da colheita. O culto era


acompanhado por canções e hinos — os chamados Salmos de Davi,


que podemos ler na Bíblia. Os sacrifícios, que eram em parte uma


oferenda a Elohim, em parte uma expiação pela culpa, deviam ser feitos


segundo regras estritas.


É possível que aos poucos as pessoas tenham começado a


sentir tais sacrifícios como mecânicos, ao mesmo tempo que a


liderança do país dava sinais de decadência moral e política. Isso


provocou a severa condenação dos profetas. Entre eles, destaca-se


Amós, profeta que viveu por volta de 750 a.C. Em suas prédicas ele


atacava os males sociais, como, por exemplo, a opressão dos pobres


pelos ricos. Além de Amos, vários outros profetas deram mais peso à


justiça e aos ideais éticos do que às práticas rituais do culto sacrificial.


O EXÍLIO NA BABILÔNIA


Os profetas advertiam o povo do juízo e da punição de Elohim,


porque as pessoas não estavam vivendo de acordo com as leis


divinas. Muitos profetas viam. o declínio e a destruição do poder do


país como um justo castigo para isso. O reino foi então dividido em


dois, um reino do Norte (Israel) capital Samaria e um do Sul (Judá), capital Jerusalém onde fica o templo Sagrado (kottel).


Em 722 a. C, o reino do Norte foi devastado pelos


assírios e a partir daí deixou de ter significado político e religioso.


O reino do Sul foi conquistado pelos babilônios em 587 a.C.


Grande parte da sua população foi deportada para o exílio na


Babilônia. Entretanto, em 539 a.C. os que desejavam voltar para a


terra natal obtiveram permissão para isso, e daí em diante se


tornaram conhecidos como judeus (palavra derivada de Judá e Judéia).


O JUDAÍSMO E A SINAGOGA


Foi depois do retorno da Babilônia que começou a se


desenvolver a religião que costumamos chamar de judaísmo. O núcleo


do judaísmo era a vida na sinagoga, local de culto onde os fiéis se


reuniam para orar e ler as escrituras. Esse tipo de serviço religioso


surgira por necessidade durante o exílio babilônico, uma vez que ali


os judeus não tinham um templo onde orar. Ao voltar do exílio, eles


continuaram praticando esse serviço nas sinagogas, que foram


construídas em diversas cidades. Nestas, uma função relevante era


exercida pelos leigos versados nas escrituras, os quais zelavam por


elas, e buscavam interpretá-las e explicá-las. Não tardou que a


maioria desses homens instruídos passassem a vir das fileiras dos


fariseus.


Os fariseus davam muita importância à Lei escrita nos cinco


primeiros livros de Moisés — o Pentateuco —, e também às normas


relativas à limpeza e ao asseio; procuravam interpretar a Lei segundo


as novas condições que prevaleciam. Nessa época, o papel do Templo


já se tornara secundário.


O grande Templo de Jerusalém, destruído durante a


conquista babilônica de 587 a.C., foi reerguido em 516 a.C. O sumo


sacerdote, os demais sacerdotes e os levitas a eles subordinados eram


responsáveis pelo culto, que compreendia o sacrifício diário de um


cordeiro em expiação pelos pecados do povo. Após o exílio babilônico,


o sumo sacerdote se tornou líder do Sinédrio, o conselho dos anciãos,


que mais tarde incluiu ainda representantes dos homens mais


instruídos.


Nessa época, os judeus caíram seguidas vezes sob o domínio


político estrangeiro. No ano 70 d.C., uma revolta contra os romanos


levou ao saque de Jerusalém. O Templo, que recentemente fora


ampliado e transformado num esplêndido edifício pelo rei Herodes, foi


outra vez arrasado; isso selou o fim do papel desempenhado pelos


antigos sacerdotes. Dessa época em diante, foi o novo formato de


judaísmo, centrado nas sinagogas, que passou a predominar. Muitos


judeus estavam agora dispersos pelas terras do Mediterrâneo ou


ainda mais longe. Eram chamados de judeus da Diáspora, palavra


grega que quer dizer "dispersão".


Um povo culto, porém perseguido


Em várias ocasiões os judeus assumiram um papel de


liderança nos países onde se estabeleceram. A cultura judaica


conheceu um apogeu na Espanha dos séculos XII e XIII. Aí um de


seus maiores filósofos foi o rabino Moisés ben Maimón (Maimônides),


que escreveu várias obras e resumiu os ensinamentos judaicos nos


Treze princípios da fé judaica. Nesse país floresceu também o misticismo


judaico, a cabala (ou "tradição").

Contudo, desde a Baixa Idade Média até hoje os judeus vêm sofrendo