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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

História dos Judeus 1ª Parte

* (Nome de registro)



JUDAÍSMO






1º ORTODOXO


2º E MESSIÂNICO






Parte Extraído dos textos do livro


Revisado Por: *Raimundo Araújo da Silva


Baruch Seth Yehudin














Religiões surgidas no Oriente Médio:


monoteísmo


O Avrahan (Abraão) Hebreu patriarca dos judeus:


Olhai para Abraão, vosso pai,


e para Sara, aquela que vos deu à luz.


Ele estava só quando o chamei,


mas eu o abençoei e o multipliquei.


Isaías 51,2


O Abraão patriarca dos judeus:


Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Yeshua (Jesus):


"Se sois filhos de Abraão,


praticai as obras de Abraão.


Vós, porém, procurais matar-me,


a mim, que vos falei a verdade


que ouvi do Eterno.


Isso, Abraão não fez"


João 8,39-40


O Abraão dos muçulmanos:


Eles dizem: "Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação


correta". Dizei então: "De maneira nenhuma! Nós cremos na fé de


Abraão, o correto. Ele não era idólatra".


Corão, (alcorão) sura (suratra) 2,129


Duas das grandes religiões mundiais tiveram início no Oriente


Médio: o Judaísmo, e o islã. As Duas são monoteístas. São


também chamadas "abraâmicas", por sua fé no Eterno D-us Único, que teria


se revelado ao primeiro dos patriarcas bíblicos: Abraão (c. 1800 a. C ?).


O Judaísmo iniciou no Monte Sinai, estão retornando as origens (Teshuvá)


Israel (o Estado) foi fundado em 1948, porém apenas 5 milhões dos 14 milhões de


judeus do mundo vivem ali. Quase a metade deles vive nos Estados da América, Brasil, Países da África e Europa


Judaísmo


A palavra judeu deriva de Judéia, nome de uma parte do antigo


reino de Israel. Judaísmo reflete essa ligação. A religião é chamada


ainda de "mosaica", já que se considera Moisés um de seus


fundadores.


O Estado de Israel define o judeu como "alguém cuja mãe é


judia e que não pratica nenhuma outra fé". Aos poucos essa


definição foi ampliada para incluir o cônjuge.


O judaísmo não é apenas uma comunidade religiosa, mas


também étnica. Historicamente, o termo judeu tem conotações


raciais, porém estas são inexatas. Existem judeus de todas as cores de pele.


(ou seja) de todas as raças.


O pacto de Elohim com o povo escolhido


Judeu não é simplesmente um povo, não é simplesmente uma cultura não é simplesmente uma religião o judeu não está limitado não é limitado nunca foi limitado. Até aquele que se torna judeu por opção de fé. Não existe isso de se tornar judeu e depois não ser judeu mais. O verdadeiro judeu não é o que é simplesmente na carne e sim o que é no espírito e no DNA


Uma das características do judaísmo é ser uma religião o judeu é chamado também de o povo do livro


intimamente ligada à história. As narrativas da Bíblia se baseiam


numa crença bem definida de que Elohim fez uma aliança especial, um


pacto com seu povo escolhido, o povo hebreu.


As narrativas bíblicas começam com Adão e Eva e uma série


de relatos dramáticos que ilustram as conseqüências da inclinação


pecaminosa do ser humano e de seu desejo de se rebelar contra


Elohim o Nosso Criador. Adão e Eva são expulsos do paraíso. Mais tarde, o mundo


inteiro é destruído por um grande dilúvio, do qual se salvam apenas


Noé e sua família, juntamente com todos os animais da Terra.


Sodoma e Gomorra, cidades sem D-us, são aniquiladas, e a torre de


Babel é derrubada, pois representam a tentativa humana de chegar


até o céu.


Cada evento histórico é visto pelos autores da Bíblia como


uma expressão da vontade de D-us.


DE ABRAÃO A MOISÉS


A fase histórica seguinte teve início quando Abraão saiu da cidade


de Ur, localizada no atual Sul do Iraque, por volta de 1800 a.C.


O Gênesis relata que Elohim disse a Abraão: "Sai da tua terra, da tua


parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei. Eu farei


de ti um grande povo". Esse povo ganhou um nome após a dramática


batalha de Jacó, neto de Abraão, com um anjo de Elohim. O anjo então


lhe deu o nome de Yisrael (o que lutou com Elohim). Mais tarde, os doze


filhos de Jacó geraram as doze tribos de Israel (Judá, uma das tribos da qual nasceram Yossef (José) e Mírya (Maria). Dos quais Nasceu Yeshua de Nazaré o Leão da Tribo de Judá [todos que recebem a fé em Yeshua se torna judeu pelo fato de que Yeshua é o Lleão da tribo de judá e Yeshua é a Porta] Yohanan (João) 10: Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.


A história de José [escrito na Toráh], um dos filhos de Jacó, narra como os


Yisraelitas foram parar no Egito, onde foram escravizados pelos faraós.


A Bíblia conta de que maneira Moisés os tirou dali e, depois de


quarenta anos errando no deserto, levou-os a Canaã, a Terra


Prometida.


Durante a travessia do deserto Elohim YHWH deu a Moisés,


no monte Sinai, as duas tábuas da Lei com os dez mandamentos a


que os Yisraelitas deveriam obedecer. Dessa forma, fez-se um pacto


segundo o qual os Yisraelitas deveriam reconhecer a existência de um


só Elohim, e em troca se tornariam o povo escolhido de Elohim.


Receberiam sua ajuda e seu apoio, desde que cumprissem o que lhes


cabia no acordo e obedecessem às leis de Elohim.


Por volta do ano 1200 a. C, os Yisraelitas conquistaram parte


de Canaã e por muito tempo viveram lado a lado com os habitantes


não Yisraelitas. Seus líderes políticos e religiosos eram os chamados


"juizes", que procuravam cuidar de que o povo respeitasse as leis


dadas por Elohim. Foi também por causa da guerra contra os filisteus


que surgiu a necessidade de um poder político centralizado.


O REINO DE ISRAEL


Saul introduziu a monarquia por volta do ano 1000 a. C, mas


ela alcançou o apogeu durante os reinados de Davi e Salomão,


quando Israel se tornou uma grande potência política. Davi, nascido


em Belém, foi o grande rei que lutou contra os inimigos e uniu as doze


tribos, sob sua liderança, em Jerusalém. A Arca da Aliança — uma


arca contendo os dez mandamentos e que, segundo a tradição, os


israelitas haviam trazido consigo do Sinai — foi então transportada


para a nova capital. Ali, puseram-na no santuário interno do novo


Templo, quando Salomão, filho e sucessor de Davi, (ambos da tribo de judá), o construiu no


século X a. C,


O grande Templo de Jerusalém incluía um recinto fechado, o


Santo dos Santos, contendo oferendas de incenso e os pães da


proposição, e um vestíbulo externo onde se faziam os sacrifícios. Os


sacerdotes do Templo estavam encarregados desses sacrifícios, que


poderiam ser oferendas de animais ou frutos da colheita. O culto era


acompanhado por canções e hinos — os chamados Salmos de Davi,


que podemos ler na Bíblia. Os sacrifícios, que eram em parte uma


oferenda a Elohim, em parte uma expiação pela culpa, deviam ser feitos


segundo regras estritas.


É possível que aos poucos as pessoas tenham começado a


sentir tais sacrifícios como mecânicos, ao mesmo tempo que a


liderança do país dava sinais de decadência moral e política. Isso


provocou a severa condenação dos profetas. Entre eles, destaca-se


Amós, profeta que viveu por volta de 750 a.C. Em suas prédicas ele


atacava os males sociais, como, por exemplo, a opressão dos pobres


pelos ricos. Além de Amos, vários outros profetas deram mais peso à


justiça e aos ideais éticos do que às práticas rituais do culto sacrificial.


O EXÍLIO NA BABILÔNIA


Os profetas advertiam o povo do juízo e da punição de Elohim,


porque as pessoas não estavam vivendo de acordo com as leis


divinas. Muitos profetas viam. o declínio e a destruição do poder do


país como um justo castigo para isso. O reino foi então dividido em


dois, um reino do Norte (Israel) capital Samaria e um do Sul (Judá), capital Jerusalém onde fica o templo Sagrado (kottel).


Em 722 a. C, o reino do Norte foi devastado pelos


assírios e a partir daí deixou de ter significado político e religioso.


O reino do Sul foi conquistado pelos babilônios em 587 a.C.


Grande parte da sua população foi deportada para o exílio na


Babilônia. Entretanto, em 539 a.C. os que desejavam voltar para a


terra natal obtiveram permissão para isso, e daí em diante se


tornaram conhecidos como judeus (palavra derivada de Judá e Judéia).


O JUDAÍSMO E A SINAGOGA


Foi depois do retorno da Babilônia que começou a se


desenvolver a religião que costumamos chamar de judaísmo. O núcleo


do judaísmo era a vida na sinagoga, local de culto onde os fiéis se


reuniam para orar e ler as escrituras. Esse tipo de serviço religioso


surgira por necessidade durante o exílio babilônico, uma vez que ali


os judeus não tinham um templo onde orar. Ao voltar do exílio, eles


continuaram praticando esse serviço nas sinagogas, que foram


construídas em diversas cidades. Nestas, uma função relevante era


exercida pelos leigos versados nas escrituras, os quais zelavam por


elas, e buscavam interpretá-las e explicá-las. Não tardou que a


maioria desses homens instruídos passassem a vir das fileiras dos


fariseus.


Os fariseus davam muita importância à Lei escrita nos cinco


primeiros livros de Moisés — o Pentateuco —, e também às normas


relativas à limpeza e ao asseio; procuravam interpretar a Lei segundo


as novas condições que prevaleciam. Nessa época, o papel do Templo


já se tornara secundário.


O grande Templo de Jerusalém, destruído durante a


conquista babilônica de 587 a.C., foi reerguido em 516 a.C. O sumo


sacerdote, os demais sacerdotes e os levitas a eles subordinados eram


responsáveis pelo culto, que compreendia o sacrifício diário de um


cordeiro em expiação pelos pecados do povo. Após o exílio babilônico,


o sumo sacerdote se tornou líder do Sinédrio, o conselho dos anciãos,


que mais tarde incluiu ainda representantes dos homens mais


instruídos.


Nessa época, os judeus caíram seguidas vezes sob o domínio


político estrangeiro. No ano 70 d.C., uma revolta contra os romanos


levou ao saque de Jerusalém. O Templo, que recentemente fora


ampliado e transformado num esplêndido edifício pelo rei Herodes, foi


outra vez arrasado; isso selou o fim do papel desempenhado pelos


antigos sacerdotes. Dessa época em diante, foi o novo formato de


judaísmo, centrado nas sinagogas, que passou a predominar. Muitos


judeus estavam agora dispersos pelas terras do Mediterrâneo ou


ainda mais longe. Eram chamados de judeus da Diáspora, palavra


grega que quer dizer "dispersão".


Um povo culto, porém perseguido


Em várias ocasiões os judeus assumiram um papel de


liderança nos países onde se estabeleceram. A cultura judaica


conheceu um apogeu na Espanha dos séculos XII e XIII. Aí um de


seus maiores filósofos foi o rabino Moisés ben Maimón (Maimônides),


que escreveu várias obras e resumiu os ensinamentos judaicos nos


Treze princípios da fé judaica. Nesse país floresceu também o misticismo


judaico, a cabala (ou "tradição").

Contudo, desde a Baixa Idade Média até hoje os judeus vêm sofrendo

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